
A NBA terminou sua temporada coroando com seu primeiro título o Oklahoma City Thunder, que venceu o Indiana Pacers no sétimo jogo da série. Mesmo com as surpresas, as lesões também marcaram a temporada do basquete americano. A principal delas, a ruptura do tendão de Aquiles, apareceu sete vezes apenas na temporada 2024/25. A última delas no principal jogo que valia o título. No jogo 7 da NBA Finals, Tyrese Haliburton, principal peça Indiana Pacers, sofreu a lesão no Tendão de Aquiles ainda no início do primeiro tempo.
Segundo o especialista em pé e tornozelo do Hospital Ortopédico AACD, Dr. Celso Cruz, atletas do basquete são mais suscetíveis ao rompimento do Tendão de Aquiles. Os jogos exigem frequentemente movimentos de arranque, mudanças de direção e saltos — e isso explica por que essas lesões acontecem.
“São lesões que não decorrem de um trauma externo, são lesões em que o tendão não suporta um movimento muito brusco do próprio atleta e, devido à essa força, acaba rompendo. Costumamos dizer que, quando há ruptura do tendão calcâneo em não-atletas, existe alguma doença de base. Ou seja, esse tendão já não é plenamente sadio”, comenta o ortopedista
A recuperação dentro e fora das quadras

O tratamento da lesão, que normalmente envolve a cirurgia no caso dos atletas para reinstaurar o tendão, leva em torno de 9 a 12 meses. Em casos menos graves, onde a melhor opção for o tratamento conservador, a imobilização permite a cicatrização do tendão e a volta as atividades normais entre 3 a 6 meses. O tendão de Aquiles é considerado um dos maiores vilões da NBA, pois os jogadores que sofrem com essas lesões, quando voltam a jogar, têm um desempenho menor. Segundo o estudo publicado pelo Orthopedic Journal of Sports Medicine em 2024, cerca de 22% dos atletas que sofreram a lesão entre 1990 e 2023 não conseguiram retornar à liga. Dos que voltaram, apenas 27% conseguiram atingir o nível de performance anterior.
“A lesão do tendão de Aquiles geralmente traz uma limitação muito grave para o atleta porque o tempo de recuperação é muito lento. O tecido de cicatrização não vai ter as mesmas propriedades que o tendão natural. Então, a elasticidade desse tecido de reparação não vai ser a mesma. Isso pode gerar perda de potência ou perda de força muscular e, com isso, perda de performance”, explica o especialista.
Saiba mais sobre as rupturas de Tendão de Aquiles na NBA em matéria do Globo Esporte
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