Rigidez articular: o que é, principais causas e tratamentos

Ficou muito tempo sem se movimentar e sentiu rigidez nos joelhos e no quadril? Mesmo nem sempre acompanhada por dor ou inchaço, a rigidez articular pode limitar os movimentos de um ou vários membros do corpo humano. 

Qual o momento certo de procurar o médico?  Neste blog, conversamos com a Dra. Ana Rita Donati, médica fisiatra da AACD, para entender o que causa a rigidez articular, seus fatores de risco e tratamentos. Boa leitura!

O que é a rigidez articular?

Em resumo, a rigidez articular é uma dificuldade de movimentação da articulação que pode ocorrer por vários motivos, como períodos de imobilismo, impacto articular ou outras doenças. Anatomicamente, isso ocorre devido aos processos sofridos pelas articulações que incluem: sobrecarga mecânica,  trauma, inflamação, desgaste e desidratação das cartilagens. 

O reconhecimento precoce, juntamente com o tratamento direcionado em todos os estágios, é importante para restaurar as funções articulares e prevenir consequências a longo prazo. 

Os principais sintomas

Além de dor e inchaço, os sons de estalos, a diminuição de amplitude dos movimentos e a redução da mobilidade (dificuldade realizar tarefas cotidianas básicas, como se vestir, cozinhar, tomar banho, sentar e até andar), podem aparecer em casos de rigidez.

A rigidez articular costuma aparecer nos joelhos, coluna vertebral, ombros, quadril e nas mãos.

Fatores de risco 

A rigidez nas articulações pode ter fatores de risco e causas diferentes. Os mais comuns são:

• Imobilização prolongada
• Lesões musculares ou ligamentares 
• Processos inflamatórios
• Postura inadequada
• Doenças neurológicas, ortopédicas, reumatológicas, genéticas ou auto-imunes
• Processo de envelhecimento 
• Sedentarismo
• Queimaduras ou cicatrizes próximas à articulação
• Nutrição inadequada

Como é feito o diagnóstico

Exame clínico realizado pelo médico em consulta. Demais exames complementares podem auxiliar no diagnóstico da causa da rigidez articular, ou seja, no diagnóstico da causa base, eles são: exames de sangue e de imagem (raio-x, tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia). 

Tratamentos

As opções convencionais são uso de medicamentos via oral (de ação sistêmica no corpo) ou local (uso tópico na pele ou uso invasivo como injeções e infiltrações) e abordagens cirúrgicas.

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