Escoliose tem cura?

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Por Dr. Olavo Biraghi Letaif, ortopedista do Hospital Ortopédico AACD (CRM: 116100)

A escoliose pode ter cura, sim, especialmente se tratada após um diagnóstico precoce e com a curva ainda de baixa magnitude.

Podemos dividir as escolioses da infância em alguns grupos principais: idiopática, congênita, neuromuscular e secundária.

As escolioses idiopáticas (etiologia, ou seja, causa não definida), especialmente a infantil (do nascimento aos 3 anos de idade) e a juvenil (dos 4 aos 10 anos de idade) podem ser curadas com uso de gesso e colete. Nesses casos a curva pode ser inteira ou quase inteiramente resolvida. Na do adolescente (dos 11 aos 17 anos), ainda que o gesso já não tenha aplicação, as curvas podem ser estagnadas ou até reduzidas com uso de coletes e realização de exercícios fisioterápicos específicos para escoliose. Nos casos cirúrgicos também podemos considerar uma cirurgia bem sucedida como uma forma de cura da escoliose.

As escolioses congênitas dizem respeito às curvas que originam-se de  malformações vertebrais. Ainda que a malformação vertebral em si não possa ser curada, existem tratamentos com gesso, colete e especialmente cirurgia que controlam ou corrigem a curva, oferecendo desta forma cura para a deformidade.

As escolioses neuromusculares e secundárias originam-se de distúrbios genéticos, metabólicos, neurológicos, sindrômicos ou de outras doenças sistêmicas. Em algumas dessas situações, a doença de base pode ser curada ou controlada. A escoliose em si também pode ser curada e controlada valendo-se de tratamento com colete, fisioterapia e principalmente cirurgia.

Quanto mais precocemente for feita a identificação da escoliose e orientado o tratamento por médico habilitado, maiores são as chances de cura.

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