
As displasias cranianas são um grupo de condições que causam desenvolvimento ou crescimento anormal do crânio e, em alguns casos, de outras partes do corpo. Essas alterações podem ter origem genética ou mecânica, quando pressões externas afetam a formação óssea — principalmente durante a gestação ou nos primeiros meses de vida.
Neste blog, a especialista em fisiatria do Hospital Ortopédico AACD Dra. Ana Rita Donati, explica sobre as diferenças entre as displasias cranianas, suas características e como o tratamento e reabilitação podem ajudar na melhora da qualidade de vida dos pacientes.
As displasias de causa mecânica
As displasias de causa mecânica ocorrem quando há uma pressão externa exercida sobre o crânio. Geralmente elas ocorrem ainda na gravidez ou enquanto o crânio do bebê ainda é maleável.
As displasias genéticas
As displasias genéticas resultam de alterações nos genes responsáveis pela formação óssea e craniofacial, ocorrendo ainda durante o desenvolvimento fetal. Nesses casos, como nas craniossinostoses, o diagnóstico precoce é fundamental para definir a necessidade de intervenção cirúrgica e evitar o comprometimento do desenvolvimento neurológico.
As displasias cranianas no Hospital Ortopédico AACD
No Hospital Ortopédico AACD, a maior parte dos casos acompanhados está relacionada às displasias cranianas de causa mecânica, que são mais frequentes na prática clínica. Por serem alterações decorrentes de pressão externa sobre o crânio, esses quadros costumam ter boa resposta ao tratamento quando identificados precocemente. Os principais tipos atendidos são:
- Plagiocefalia posicional: quando há um achatamento assimétrico na parte de trás ou lateral da cabeça;
- Braquicefalia posicional: ocorre quando há um achatamento simétrico em toda a parte de trás da cabeça, deixando-a com uma aparência mais larga e curta.
- Escafocefalia posicional: acontece quando a cabeça é estreita e alongada, geralmente devido a certas posições laterais prolongadas.
Elas acontecem principalmente quando:
- O espaço uterino é muito pequeno
- Gestações múltiplas
- Miomas ou malformações uterinas
- O bebê ficar na mesma posição por um período longo
- Torcicolo congênito
Os tratamentos
As displasias cranianas podem ter manifestações e graus diferentes de sintomas. Por isso, o recomendado é procurar ajuda médica – principalmente ortopedia pediátrica e neurologista. Além do acompanhamento médico, o tratamento envolve métodos não-cirúrgicos:
- Medidas de reposicionamento: para casos menos graves, a mudança de posição do bebê já é suficiente. Atividades como o tummy time, que deixa o bebê de bruços supervisionados, ajudam a fortalecer os músculos do pescoço e evitam a pressão
- Fisioterapia: a fisioterapia pode ter resultado com as mudanças posturais, principalmente quando se tratar de torcicolo congênito ou limitações de movimento do pescoço.
- Órtese craniana: para casos que a fisioterapia ou o reposicionamento não resolvem o problema completamente, o uso da órtese craniana pode ser recomendado. Geralmente, ele é utilizado em bebês entre os 4 e os 18 meses.
No Hospital Ortopédico AACD, o tratamento, acompanhamento e reabilitação são feitos por uma equipe multiprofissional, que acompanha cada paciente de forma personalizada, respeitando suas necessidades e objetivos.
Atuação do Hospital Ortopédico AACD
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