Anestesia: um guia simples sobre um dos procedimentos mais importantes da medicina

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Resumo da notícia:

- Anestesia garante que o paciente não sinta dor durante cirurgia.

- O anestesiologista é um médico formado que se especializou na área.

- Hospital Ortopédico AACD oferece anestesia com aromas como forma de tratamento humanizado.

A anestesia é uma etapa fundamental para garantir a segurança e o conforto de quem está sendo operado. Sob a orientação do médico anestesiologista Dr. Mauricio Luiz Malito, reunimos as principais dúvidas sobre o tema para que você entenda melhor. Dessa forma, fica mais claro o papel do recurso na área médica e os tipos de procedimentos utilizados em cada cirurgia.

Mãos com luva seguram seringa e uma ampola com remédio.

Mas, afinal, o que é anestesia?

A anestesia é um cuidado médico que permite realizar procedimentos cirúrgicos e exames diagnósticos sem dor. A sedação diminui a consciência e faz com que o paciente não perceba o que ocorre ao seu redor, mas de forma temporária. O procedimento varia de acordo com cada paciente e se baseia em:

  • Ausência de dor;
  • Relaxamento dos músculos;
  • Amnésia e Hipnose;
  • Manutenção de parâmetros vitais;
  • Redução de ansiedade;
  • Maior conforto físico e emocional.

Quem é o responsável pela anestesia?

O anestesiologista é o médico responsável por avaliar seu caso, indicar o melhor tipo de tratamento e te acompanhar durante toda a jornada cirúrgica. Vale ressaltar que esse profissional se formou em medicina e estudou por mais 3 anos para se tornar especialista na área. Durante a cirurgia, o anestesiologista tem as seguintes tarefas:

  • Administrar a anestesia adequada;
  • Monitorar sinais vitais (coração, respiração, pressão arterial, nível de consciência);
  • Gerenciar emergências;
  • Garantir conforto, qualidade e segurança até o final da cirurgia;
  • Cuidados no pós-operatório.

Quais são os tipos de Anestesia?

Os procedimentos anestésicos podem ser divididos das seguintes maneiras:

 – Anestesia Geral

Usamos essa anestesia para cirurgias complexas e de longa duração. Ela pode ser inalatória, venosa ou balanceada (uma combinação das duas)

  • Você fica em sono profundo, sem consciência e sem dor durante a cirurgia;
  • Necessita de suporte de respiração e monitoramento completo.

 – Anestesia Regional (raquidiana ou peridural)

O procedimento é realizado quando há manipulação cirúrgica da região abdominal e das pernas

  • Bloqueia a dor e os movimentos apenas da cintura para baixo;
  • Pode manter o paciente acordado (a) ou levemente sedado (a).

– Anestesia Raquidiana

O anestesista a aplicada na região da medula, frequentemente em cirurgias ortopédicas dos membros inferiores

  • Dormência e bloqueio de dor.
  • Paciente pode se manter acordado.

– Anestesia Peridural

Procedimento é feito ao redor da medula em cirurgias de grande duração

  • Alívio prolongado da dor
  • Você pode permanecer acordado durante a aplicação

– Anestesia Local

O anestesiologista utiliza esse tipo de anestesia em cirurgias pequenas, aplicando-a apenas na área do procedimento. Ele também pode associá-la à sedação e à anestesia regional.

  • Apenas a região da cirurgia é anestesiada.

– Sedação

Para procedimentos menos evasivos e que podem ser combinados com outros tipos de anestesia, a sedação é utilizada.

  • Associada a anestesia regional ou local;
  • Relaxa e induz ao sono.

Riscos e efeitos colaterais

De uma maneira geral, a anestesia é um procedimento muito seguro. Entretanto, pode apresentar alguns riscos que variam de acordo com sua saúde e tipo de cirurgia. Você pode sentir:

  • Náuseas, tontura ou dor de cabeça (geralmente passageiros);
  • Reações alérgicas (raras);
  • Alterações cardíacas, respiratórias ou neurológicas (complicações mais graves são muito incomuns, mas possíveis).

Por isso, é essencial informar ao seu anestesista sobre doenças pré-existentes, uso de medicamentos, alergias, cirurgias anteriores e hábitos de saúde (tabagismo, uso de álcool).

O que é Via Aérea Difícil na Anestesia? 

O anestesista ou a equipe médica constata uma via aérea difícil quando o paciente apresenta alguma dificuldade para receber oxigênio e/ou gases anestésicos, seja por meio de intubação ou máscara facial. As causas incluem:

  • Doenças congênitas ou adquiridas
  • Alterações na Anatomia do paciente, principalmente na cabeça e/ ou pescoço
  • Condição clínica do paciente (doenças cardíacas ou infecções)

Neste caso, o anestesiologista checa o histórico do paciente, analisa como a cirurgia será feita a partir de protocolos estabelecidos e indica a melhor estratégia para reduzir o risco de complicações.

Anestesia com aromas

Criança sorrindo sentada em uma cama hospitalar.

Anestesiologistas usam com frequência a anestesia inalatória em crianças, aplicando óxido nitroso (o gás hilariante) e/ou Sevoflurano . Os gases anestésicos, ao alcançar a corrente sanguínea e o sistema nervoso central, causam efeito relaxante e inconsciência. Eles podem ser combinados com fragrâncias de frutas e perfumes que disfarçam o aroma do gás. Entre os benefícios, estão:

  •  Redução da ansiedade;
  • Diminuição do estresse;
  • Experiência lúdica.

O Hospital Ortopédico AACD promove a anestesia aromática como parte de suas  iniciativas de humanização. O paciente pode escolher os aromas, como chiclete ou chocolate, e contar com um tratamento agradável e de qualidade.

Atuação do Hospital Ortopédico AACD

O Hospital Ortopédico AACD é o lugar ideal para você que busca agendar consulta com um ortopedista. Com especialistas referências no segmento, o Hospital atende planos de saúde e de forma particular. Também temos condições especiais para cirurgias particulares.  Agende sua consulta com hora marcada pelo telefone (11) 5576-0777, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, ou pelo WhatsApp.

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